quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Notícias da LOPC: Audiência Pública reacende aprovação de benefícios para a categoria com novo substitutivo

Projeto que reestrutura Polícia Civil terá substitutivo
O Projeto de Lei Complementar (PLC) 23/12, que trata da lei orgânica da Polícia Civil, deverá receber um substitutivo que contemple as reivindicações das diversas categorias de servidores que integram a corporação. A informação é do secretário de Estado de Defesa Social, Rômulo Ferraz, que participou, nesta quarta-feira (29/8/12), de audiência sobre o tema na Comissão de Administração Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. De autoria do Executivo, o PLC 23/12 está com tramitação suspensa na Casa, até que seja aprimorado. A audiência foi acompanhada por dezenas de servidores.

Rômulo Ferraz anunciou ainda investimentos de R$ 100 milhões na Polícia Civil nos próximos dois anos, a partir de um empréstimo que o Executivo pretende fazer. O chefe da Polícia Civil, Cylton Brandão da Matta, se comprometeu a fechar o novo texto do PLC com a Secretaria de Defesa Social (Seds) e submetê-lo às entidades sindicais antes do envio à ALMG. A expectativa é de que a proposição seja votada ainda neste ano. “Há sinais claros de que haverá o reaparelhamento da Polícia Civil”, afirmou, referindo-se a uma das principais reivindicações das lideranças: o aumento do efetivo.

O presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil, Denilson aparecido Martins, lembrou que a greve da categoria em 2011 foi encerrada, depois de 72 dias, com a promessa de uma nova lei orgânica, com reestruturação das carreiras. Ele salienta, porém, que alguns pontos podem ser resolvidos já, independente do PLC. É o caso de concursados que aguardam nomeação em cargos nos quais há vagas, como o de delegado e o de escrivão. “Temos delegado que responde por oito cidades e tem que rodar 400 quilômetros”, exemplificou. O presidente também posicionou que tem termo de compromisso assinado pelo Secretário de Governo, pelo então Secretário de Defesa Social e pelo líder do governo na ALMG que, havendo consenso, o governo aprovaria todas as reivindicações da categoria no texto de uma lei orgânica, elaborada com a participação de todas as entidades, e a greve foi suspensa e este consenso foi construído, cabe agora ao governo cumprir o prometido. O presidente também ressaltou que há um clima de ansiedade muito grande em toda a categoria e não está descartado novo movimento paredista; a Lei Organica pode ser sim um grande instrumento de valorização e aumento da eficiência da Polícia Civil na prestação desse serviço público essencial que consiste em prover segurança efetiva para a população, e nesta questão o governo não pode observar apenas impactos financeiro e sim o custo e benefício de um serviço eficiente de fato. Na República e na democracia serviços públicos de qualidade sempre têm preço e qualquer custo sempre será menor que os benefícios.

O representante dos peritos criminais, Wilton Ribeiro de Sales, esclareceu que a categoria não quer se desvincular da Polícia Civil e chamou atenção sobre rumores de mudanças na subordinação das perícias do interior. Já o representante dos delegados, Marco Antônio Abreu Chedid, enfatizou que as categorias não estão pedindo absurdos, mas apenas a correção de distorções que causam sofrimento aos policiais civis.

Servidor afirma ganhar menos que salário mínimo

Uma dessas distorções é o salário dos servidores administrativos da Polícia Civil. O presidente do sindicato dessa categoria, Francisco José Guimarães Filho, ingressou por concurso na polícia há 26 anos e afirma receber R$ 499, mensais, incluindo vencimento, gratificações e quinquênio. Como não integram a estrutura da Polícia Civil, os administrativos chegaram a ficar, segundo Francisco, 18 anos sem receber aumento salarial. “Não somos policiais, mas corremos o mesmo risco. E estamos longe da dignidade humana”, desabafou.

A categoria pede sua inclusão na lei orgânica, reivindicação que recebeu apoio dos parlamentares presentes e também do presidente do Sindicato dos Escrivães, Mauro Adriano Moutinho. Ele trouxe ainda a sugestão de unificação das carreiras de escrivães e de investigadores e reivindicou que os concursados excedentes sejam nomeados. O deputado Lafayette de Andrada (PSDB) esclareceu que essa nomeação depende da criação, por leis, de novos cargos. O governo, segundo ele, vai chamar excedentes até o limite de vagas existentes. “E vamos buscar criar novas vagas, dentro dos limites orçamentários e da Lei de Responsabilidade Fiscal”, reforçou.

Gargalos – O deputado Sargento Rodrigues (PDT) lembrou os avanços recentes aprovados na ALMG em benefício da Polícia Civil, como a carreira jurídica dos delegados. Por outro lado, chamou atenção para pontos do PLC 23/12 que podem ser um retrocesso, como a remissão para regulamento da definição de carga horária, uma conquista que a categoria já assegurou em lei. Ele classificou como “aviltante” o salário dos servidores administrativos e como “desesperadora” a situação da Polícia Civil quanto ao seu efetivo. “Isso traz desdobramentos para as outras forças policiais”, reforçou.

Sobre as críticas de Rodrigues ao PLC, o subsecretário de Integração da Seds, Robson Lucas da Silva, reconheceu que alguns pontos da proposta original precisam ser suprimidos. “Já está pautado na Secretaria o reforço para a carreira administrativa, inclusive quanto à remuneração”, completou. O autor do requerimento para a audiência, deputado Rogério Correia (PT), foi representado por sua colega de partido, deputada Maria Tereza Lara, que salientou o papel da ALMG nessa negociação entre servidores e Governo. “A situação dos administrativos é injusta e infringe a lei”, salientou.

Segundo Maria Tereza, se não houver consenso quanto a pontos importantes do PLC, a oposição não irá votá-lo. Ela também cobrou do Executivo detalhes sobre o empréstimo pretendido e o percentual destinado à segurança pública. O presidente da comissão, Gustavo Corrêa (DEM) reforçou a importância do diálogo para a construção da nova lei orgânica da Polícia Civil. “Vamos fazer o que for possível, dentro dos limites da responsabilidade e do orçamento”, afirmou.

Fonte: almg.gov.br

Assista ao vídeo produzido pela ALMG.
Todas as fotos estão disponíveis na página do SINDPOL/MG no facebook: http://www.facebook.com/sindpolmg

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Chefe de Polícia se reúne com direção do SINDPOL/MG novamente para tratar sobre Lei Orgânica

Conforme prévio agendamento com o Chefe da Polícia Civil, após convocação do mesmo, a direção do SINDPOL/MG se reuniu na manhã desta terça-feira, juntamente com outros representantes dos cargos de escrivão e administrativos, com o Dr. Cylton Brandão, com o fito de se concluir a questão sobre pontos específicos das referidas classes no texto da Lei Orgânica, PLC 23/2012.
A sugestão da Chefia para acelerar o entendimento e aprovação do referido projeto é que cada categoria apresente, de forma compacta e sucinta, suas prioridades, e assim chegar a um consenso. Para esta apreciação final, foi marcada a data do dia 28 de agosto, quando o Chefe e representantes do Conselho receberão todos os documentos enviados, reunindo-os em um texto final, que será compilado na ALMG. Estas articulações se fazem necessárias antes mesmo da audiência pública do dia 29, onde não podemos ter divergências sobre os temas para nãoprejudicar a tramitação.
Na visão do SINDPOL/MG e das demais entidades, é preciso reforçar o que já foi exaustivamente debatido no projeto substitutivo das entidades de classe, e ver com muita apreensão esta “demora e repetição” de reuniões para tratar do mesmo assunto, mas participamos a titulo de contribuição na construção e consolidação do consenso. Da parte do SINDPOL/MG, que tem além da sua base representada filiados de todos os cargos, “não podemos abrir mão dos cinco pontos já apresentados ao Chefe de Polícia, à ALMG e ao Governo do Estado, que são eles:
1 – trazer os cargos de inspetor e subinspetor como níveis da carreira de investigador e respectivamente os de chefe de cartório e subchefe como níveis da carreira de escrivão;
2 – promoção por tempo de serviço aos 5 anos;
3 – ampliação do efetivo com realização de concurso público para todos os cargos conforme estudo do INDG;
4 – reestruturação dos cargos administrativos com ampliação do quadro e realização de concurso;
5 – fixação de patamar mínimo remuneratório de 1/3 do maior cargo (Del. Geral grau B) em referência do menor (investigador I/escrivão I)
Os demais princípios e dispositivos já se encontram definidos no referido anteprojeto substitutivo elaborado pelas entidades de classe.
Participaram da reunião o diretor do departamento de Comunicação, Wander Coelho, a diretora de Assuntos da Mulher, Nancy Ferraz, os representantes dos escrivães, Mauro Fernandes e Welinton Kalil, e os representantes dos servidores administrativos, Francisco Guimarães e Tânia Alves.



Fonte: http://sindpolmg.org.br/pagina/1602

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Notícias da Lei Orgânica: ALMG mudou o horário para as 15:00h; ainda assim, estaremos lá! Sem luta não há conquistas!



 O ofício abaixo foi encaminhado para o SINDPOL/MG na data de hoje, dia 21 de agosto de 2012, convidando o Presidente desta entidade sindical para o comparecimento a audiência Pública que irá tratar acerca da nova Lei Orgânica da Polícia Civil. O horário da audiência, antes agendada para às 9h, foi alterada para as 15h; ainda assim, contamos com a presença de todos.
Sem luta não há conquistas!
 
Of. 2.141/2012/SGM
 
Ilustríssimo Senhor:
 
Atendendo a solicitação da Comissão de Administração Pública, formulada com base em requerimento do deputado Rogério Correia, convido V.Sª a participar de audiência pública que se fará realizar no Plenarinho I desta Casa, andar SE, no próximo dia 29 de agosto, quarta-feira, às 15 horas.
Informo-lhe que a reunião tem por finalidade debater o projeto de lei complementar que organiza a Polícia Civil do Estado, define sua competência e dispõe sobre o regime jurídico dos integrantes das carreiras de policial civil.
Solicito-lhe a gentileza de fazer contato pelos telefones 2108-7698 ou 7699, pelo fax 2108-7660 ou pelo e-mail comissões.convites@almg.gov.br, para confirmação de sua presença ou indicação de representante, caso não seja possível seu comparecimento.
Atenciosamente,
 
Deputado Dilzon Melo
1º Secretário


Ilmo. Sr.
Denilson Aparecido Martins
Presidente SINDPOL/MG
Capital

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

SERVIDORES ADMINISTRATIVOS APÓIAM TONINHO PIPOCO PARA VEREADOR


SINDPOL/MG em ação: Presidente do SINDPOL/MG e liderança dos Servidores Administrativos da PCMG se reuniram com Subsecretária da SEPLAG


Na tarde desta terça-feira (17), o presidente do SINDPOL/MG, Denílson Martins, e liderança dos Servidores Administrativos, se reuniu com a Subsecretária de Estado de Planejamento e Gestão de Pessoal, Dra. Fernanda Neves, e discutiram na busca de uma convergência a respeito da situação desse seguimento de servidores da PCMG no texto da nova lei orgânica.

Os dirigentes ponderaram que é imperioso que a estruturação das carreiras administrativas tenha pelo menos previsão no texto da lei orgânica bem como regulamentação mais detalhada em lei específica pois, caso contrário, fatalmente poderá gerar detrimento e desvalorização para a categoria, bem como retrocessos de direitos já garantidos em lutas passadas.
A subsecretária se comprometeu em levar o assunto para apreciação da Secretária Renata Vilhena e do Governador Antônio Anastásia, pois, análise em apartado da lei orgânica, que é lei complementar se deu por orientação do próprio Governador, portanto, esse assunto está na alçada do mesmo e o mais breve possível a subsecretária oficiará o retorno aos dirigentes.